quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Conversa de botas batidas [...]

Em uma sala qualquer, dois amigos jogam video game...

- Esta parte é fo%''*
- É mesmo? Já passou por aqui?
- Sim. Agora você vai descer pra um outro lugar, aí.
- Humm.
- Lá embaixo, é onde "um filho chora e a mãe não vê!"
- Hehe!
- Ou melhor... Lá embaixo, o filho chora e a mãe nem fica sabendo!

Um dos amigos olha para o outro que falava, com ar desconfiado.

O outro continua:

_ Ah! Quer saber? Lá embaixo, é tão dificil, mas tão dificil, que ninguém saí vivo, de lá!- e continua:
- Lá embaixo, as mães são tão perdidas, que ainda nem descobriram que têm filhos!


Um sorriso maroto. Os dois riem e se consomem na finita tarde de mais um Domingo à toa.



( By d r i K o ) 02:48H || 21/09/2010

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Singelamente...

Vemos e cremos naquilo que não é legal sentir.

Distâncias nos separam de nossos verdadeiros desejos.

Sabemos onde estamos, sabemos para onde ir, mas no fundo, de que adianta, se a nós não interessa partir?

Cada um, somos dois, que formará novamente o um que podemos ser.

As línguas cessaram e as vozes calaram-se. Realmente era um todo, completado por duas metades, que unia novamente o desejo no interior de cada um.

Seu sopro, quase divino transformou-se em música e era capaz de curar quaisquer feridas...

Heal the wonds!

Aquela sensação de “deja vù” fazia-se passada, mas é claro, em você, eu continuava a pensar.

Como gotas de orvalho, suas lágrimas molhavam minha face.

“Seus olhos chispantes podiam retalhar minha pele bárbara e forçar toda a gravidade a se afastar”

Bungee jumping



Depois de ouvir às palavras
que saíram de sua boca,
me joguei de cabeça e... caí!
No infinito do ser!

( By d r i K o )