terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Efêmero é seu passado!

Sobre o que nos cerca, a efemeridade da vida o que sabemos? O que nos é possivel afirmar, com plena certeza do desconhecido? O que fazemos, o porque ou quando, encarados, na maioria das vezes como detalhes, poderia ser a resposta? Talvez...

A forma como caracterizamos o que nos é difundido e, com isso, aprendemos a pensar e sentir, de maneira concernente ao que importa, será mesmo pura?

Se, às vezes não nos adaptamos àlgo, e depois, sentimos falta; Ante a um pressentimento a saudade travestida, diante de nós e então queremos tudo de volta:

O tempo

As pessoas

Felicidade

Lembranças!


Queremos voltar atrás, mesmo sabendo que não é possivel.

Se soubessemos antes de tudo, com certeza a vida, que nos é dada não passaria despercebida. Certamente teria outro significado; mais dígno, pleno... Quisá piedoso!

Viveriamos não como em uma peça da Broadway, na qual cada passo e ensaiado e ensaiado, frenética e exaustivamente, por milhares de vezes antes da apresentação final, mas sim, com a ânsia de um sherife num filme de faroestes, prestes a acabar com o mal-feitor.

Seríamos mais do que pais, filhos, amigos, namorados, irmãos, alunos, empregados, nomes. Seríamos, então PESSOAS! Reconhecidas e valorizadas.


A dor, não representa o arrependimento, e, mesmo que assim seja, não promove possibilidades. Possibilidade de ter de volta.

O que se faz? Procura-se trazer à memória as coisas boas que nos mantem felizes.

O medo de acreditar nos tapa os olhos, com profundidade nefasta, capaz de, por algum tempo, nos tornar total e inertemente inoperantes.

Sempre com imparcialidade, de maneira pouco displicente, nos levantamos sem esquecer dos que caíram e não mais saírão de suas atuais perpétuas.

Levamos conosco, à cada passo, não só a matéria inicial que nos cabía ao início da batalha, mas agora, nova força. Energia dos que sucumbiram aos fatos da vida, e que, agora, permanecerão vivos em nós!


LUTEMOS! R.I.P.




( By d r i K o ) || 05/01/2011 01h:21m








P.S.: Se alguém ler este post, queira, por obséquio desconsiderar os erros gramaticais e ortográficos. Tentei expressar da melhor maneira possível o que se passava. Obrigado pela compreensão.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Então é natal... ♪ ♫

Natal...
Dia de comemoração?
Festas, alegrias... Feriado nacional!

Dia de celebrar.
Celebrar, mas... Celebrar o que, mesmo?

Mortes, fome. Um mundo em guerra e alguém posando pra uma foto.

Bela, mística, diferente.
Correto, tântrico: indecente!

Os lares enchem;
As famílias se reúnem...
Pra quê?

Intrigas, falsidades e mais um pouco se vai.

A discórdia de um ano, sustenida por um dia.
Ou não!

Momentos, conversas, sentidos.
Sorrisos, gestos: falídos.

Pose e desejo de lados distintos de uma mesma direção.

Vocês querem. Nós podemos... Eles não!
Direção? Apenas a distância.

O que querem realmente?
Auto-completar-se em algumas horas
O que desperdíçaram longíquamente, todo este tempo?

Esqueça!

Fechemos os olhos para a mão que nos cerca.
Esqueçamos da velha história suja e o altruísmo facista.
O melhor caminho é a sinceridade.

Não me importo
Não ajudo
Mesmo que possa, não é minha responsabilidade lhe completar

Dê-me licença, porque hoje é natal.
Meu particular, feriado nacional.



[Rei distante de um paraíso sem súditos. Este eu sou.]


( By d r i K o ) -- 25/12/2010 || 04h:26min

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Se houvesse tempo

Queria fazer novamente existir
Saber exatamente o que fazer
O que querer. -Sentir!

Sua presença, essencial se tornou
Queria o que não posso. Lembrar?
Ah! Já passou! Não nos preocupemos mais.

Saber onde está; o que faz, agora...
Não sei. Sei; seu; meu? Nosso!
É o que seríamos, se não tivéssemos sido.

Seria se ainda estivesse existindo
Aquela "coisa" que com você partiu
Apenas sangrou e o mau se foi.

Entre nós dois, o que sobrou já nem é.
Não é importante, por um instante.
Nem sei.
O que quer dizer? É saber este parecer...

O espaço entre você e os outros
Nada mais é, do que entre nós o esforço:
Pra nos suportar, querer e conjugar

Mais do que "saber", como vai você
é este amar, sentindo o medo
sabendo e querendo,
no mar da incerteza, cair e morrer
sem se afogar.


( By d r i K o ) || 18/12/2010 -- 04H:01m

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Depois da neblina, vem o Sol.

Por Deus, eu sei que não é assim que se faz
Mas seguirei, por piedade a mim mesmo.
O que eu mais queria, agora é poder te abraçar novamente
Dizer que te amo, e falar que você ainda é minha vida
Mas não posso mais.
Isso dói muito, não vou mentir
Mas se para chegar ao bem, as lágrimas são necessárias
Assim o farei
Não digo por mim:
A perdição é eterna, mas não quero mais ver você chorar.

Se pensas que tudo isso, faço por prazer
está enganada.
Cansei, apenas de acelerar meu coração com sua imagem
sabendo que nunca "seria".

Se acreditas que não, saiba que sim:
Eu te AMO.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Jamais grite para o mundo que não está aqui.

"Mate-me os sentidos e devora-me o coração!" - Foi o que ela gritou, no ápice do sonho.

Recostado na poltrona, à sua frente, ele se perguntava o que se passava no interior daquela garota, cuja súplicas eram tão intensas.

Não mais sabía se poderia confiar no que diziam os sentidos.

Foi para a cama e dormiu, na esperança de ser atendido por um doce afeto que tocasse a alma daquela mulher.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Ideias 01

Ensinar é um exercício de imortalidade. De alguma forma continuamos a viver naqueles cujos olhos aprenderam a ver o mundo pela magia da nossa palavra. O professor, assim, não morre jamais...

(Rubem Alves)

Extratos de uma essência qualquer

E naquela carta, André, assim dizia:

"Querida Camila. Desculpe, mas não mais dar-te-ei um beijo. Embora meu amor por você ainda seja infinito, o medo de te perder continua e é tão grande quanto o desejo de te acompanhar." [...]